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Tanto tempo que não escrevia para ti. Já não tens ocupado o meu pensamento a toda hora, apenas vêm umas recordações tuas como que a conta-gotas, que no início são dolorosas, mas tento rapidamente ignorá-las.
Já não choro. Talvez me tenha tornado forte, talvez me tenha transformado numa pessoa insensível. Mas sabes que mais? Foste tu que me ensinaste assim. Puseste-me à prova, testaste os meus limites e os meus sentimentos. Sim, porque como toda a gente, e caso não tenhas percebido, eu também os tenho. Não sou um cubo de gelo, como às vezes tento demonstrar, e como tu aparentas ser.
Ignoraste o que eu sentia, e como que, dissimuladamente, parecias provocar o meu interior. Mas aí, tentei sempre manter-me indiferente a essas tuas atitudes infantis. Talvez fossem apenas tentativas vãs de me tentares compreender ou conhecer.
Apesar de tudo, és só mais um momento da minha vida, tal como tantos outros que eu tenho. És e permaneces no passado. Agora, sou eu que não te quero no meu presente nem no meu futuro. Quero simplesmente ser feliz e, se puder ser e não for pedir muito, sem ti. Já me fizeste sofrer o suficiente e não quero mais. Não quero, não quero. Nunca pensei vir a dizer isto, mas a tua ausência já não me deixa vazia, triste. Pelo contrário, causa-me alívio.
Um grande obrigada por me teres ensinado a crescer e a dominar (um pouco) melhor os meus sentimentos. Espero que sejas feliz.
Desta vez é de vez. Adeus. Até um dia.
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