Às vezes gostava de saber se entendes o verdadeiro significado dos teus olhares. Não sei se gostas de me provocar, não sei se a minha perturbação te agrada, ou se pura e simplesmente és alheio a tudo isto e pensas na tua inocência (que convenhamos é diminuída ou chega mesmo a ser nula!) que () não tens qualquer efeito sobre mim. Não é bem assim; mas também não é como era, tu não és como eras. Mudaste e eu também, estou mais distante, mais confiante de mim mesma e menos confiante nos meus sentimentos pelos outros. Afinal, qualquer pessoa nos pode (des)iludir, por muito que isso me custe, e tu não és excepção. Não me fizeste deixar de acreditar, apenas me tornaste mais exigente. Já não tens o mesmo efeito que tinhas em mim; nem lá perto. Contudo, não me és indiferente e isso é um facto inegável na minha realidade.

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