Hoje escrevo para ti.
Escrevo para te dizer que agora sei. Escrevo para te contar como fui cobarde. Mas escrevo essencialmente para que percebas que acabou, que eu parei de lutar e de tentar tornar todos os impossíveis do teu mundo, nos possíveis do meu.
Não devia ter desistido de ti, é um facto. Mas agora é tarde de mais: já não tenho forças para me levantar e ir à luta, não tenho forças para gritar ao mundo que te amo, nem tão pouco para sussurrar essa pequena mas valiosa expressão ao silêncio. O silêncio, foi sempre nele que me apoiei, foi sempre sobre ele que derramei as lágrimas do sofrimento que tu me causaste. Não venhas mais bater a esta porta, porque ela fechou para sempre. Fui fraca, não consegui atingir o objectivo que tinha delineado, perdoa-me por isso. Agora, segue a tua vida que eu sigo a minha, de preferência ambos com um sorriso no rosto. Desejo sinceramente que encontres alguém que te faça tão feliz como tu me podias ter feito, e que não te faça sofrer como tu me fizeste.
Até sempre.
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